segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Ladrão

O estado do Estado



Não é o Estado Novo, mas é o novo Estado, o estado do Estado a que chegámos.
Importa olhar para trás e ver, o que mudou desde a queda do regime ditatorial. As pessoas, a economia, o país, as mentalidades, etc. As histórias que se contam às crianças agora sobre o que foi o Estado Novo, são do género, "Era uma vez num país à beira-mar plantado chamado Portugal, um dia apareceu um senhor mau, que mandava em toda a gente, e as pessoas não podiam fazer nada, ou falar nada, porque senão esse senhor mandava prendê-las, até que um belo dia houve uma revolução e muitos soldados e o povo mandaram embora esse senhor!", arrisco-me a dizer que muita gente dirá que "depois viveram todos felizes para sempre!" como nos livros de Harry.
Enquanto há gente, (e se não acreditam, podem dar uma volta a ver os caixotes do lixo da vossa localidade), a vasculhar o lixo em busca de algum pedaço de pão para comer, há os ditos comendadores (diga-se Berardo's) a pousarem de benevolentes a querer ajudar o Benfica. Enquanto os proprietários agrícolas passam noites ao relento, "acampados" à porta das finanças e afins, discutem-se OPA's e negócios milionários, num país onde é gritante o colossal fosso entre a maioria média e de fraco rendimento e a minoria, detentora do grande capital. Mas todos nos fazem querer que está tudo bem, a televisão mostra nas suas séries luxuosas mansões, bons carros, um nível de vida e qualidade de vida elevado, festas. Mas do lado de cá do pequeno ecrã, a milhões de Portugueses a fazer as mais fantásticas ginasticas para sobreviver. E a minha pergunta é, no meio de tanto luxo e negócios enormes, onde pára a indústria nacional? Porque há tanto desemprego? Porque vamos a Espanha e pagamos muito menos pelo que pagamos cá embora lá o rendimento seja maior?
O governo pensa em mega projectos, o TGV o novo aeroporto, onde vai o governo obter dinheiro para pagar isso, certamente à Europa, a mesma Europa onde aumentou o número de países dependentes das ajudas comunitárias. O que pretende o governo? Viver eternamente da UE? Dos Euro's 2004? E de outros eventos.
Agora gostava que o Sr. Sócrates, porque é que pagámos 2€ para poder fazer um exame escolar? Quantas mais pessoas terão de morrer a caminho do Hospital? Etc., Etc., Etc

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

filhos do nada


«Em cada grito de cada homem, em cada grito de medo soltado por uma criança, em cada voz, em cada anátema, ouço o ruído das correntes que forja o espírito» (William Blake)

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Dualidade do ser


O homem é capaz de realizar o belo e também o grotesco, é esta dualidade que é assustadora no ser humano

domingo, 12 de agosto de 2007

Operário em Construção

Era ele que erguia casas
Onde antes so' havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão
Nao sabia por exemplo
Que a casa de um homem e' um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa quer ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão...
(Vinicius de Moraes)

Passeio pelo passado


Passear pela memória, viajar ao passado, visitar lembranças e reencontrar emoções. Com risos ou com lágrimas, são momentos especiais que deixam uma certeza: vivi

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Ti Manel


O que estará este freguês a fazer?
Aceitam-se sugestões:
a) Entregas ao domicílio.
b) Distribuir panfletos da telepizza.
c) Vai dar "de fuga" com umas quantas ps3.
d) Vender moedas antigas para a feira da ladra.
Seja lá como for, espero que não apanhe óleo na estrada.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Pensamentos aleatórios


Mais um dia que termina... mais um grão de areia acumulado... mais um lento definhar sem nada a alcançar.. O que aconteceu? Mais uma vez não sei... O que fiz, ou deixei por fazer? O que não disse, ou talvez gritei? O que fugiu pelos meus dedos sem se ver, sem se sentir. Mais uma vez sem sentido Tenho frio Não devo ser só eu que dou voltas na cama ... depois o cansaço faz-nos dormir Devolvam-me o sonho que perdi
Tempo-Espaço, condicionantes

sexta-feira, 29 de junho de 2007

ESTA VIDA NÃO VIVI

Será que na vida não vive
Quem na vida já viveu?
Ou será que terá vida
Quem nesta vida sofreu?
Eu que morri e que vivo
Dentro do mundo que passou,
Nos versos que não morrerão
Após rasgar a vida
Irão lembrar quem chorou
E esta vida não viveu.

(Rogério Simões)

quinta-feira, 7 de junho de 2007


Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei.
(Byron)

terça-feira, 5 de junho de 2007

Vida


Há dias em que paro e penso
Nos segredos que a mim foram confiados
Nos sonhos que a mim foram manifestados
Nos desejos que por mim foram conquistados.

Mas o mundo modificou esses criadores de sonhos
Hoje, essas lembranças vêm a mim como utopia
Será que a verdade deu lugar à hipocrisia?
Ou será que tudo que me disseram era só ilusão?

Procuro nos semblantes de meus heróis e heroínas
E me pergunto: meu Deus, o que fizeram a vocês?
Em que espécie de ser se transformaram?
Acorda! A vida é passageira!


de Inacia Ferreira

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Quem sou eu?


Como posso estar eu certo se, que eu saiba, não pedi para nascer, não me lembro de ter nascido, não escolhi os meus pais, nem o sítio onde nasci.
Não escolhi o meu nome, não sei porque ando por este mundo, ou quando ele me dirá:
«Vai-te daqui embora!» Ir-me embora?! Para onde?
De onde vim, não sei,
E não sei, para onde vou!
Que bom seria saber quem sou,
Que bom seria saber que me encontrei...
Sou um corpo? Tenho alma? Sou uma alma? Porque nasci nu? Porque nasci, se não era para sempre?
Quem sou eu? ... não me refiro às funções que exercemos durante a vida: professor, aluno, médico, chefe, empregado, pai, mãe, filho, marido, esposa. Tudo isto são funções que começaram num belo dia e vão terminar noutro belo dia! ... Serei o Álvaro? ... se me chamasse João iria ser outra pessoa? Não eu não sou o Álvaro, isso é só um nome como qualquer outro. Então quem sou eu? ... Falo da essência e isso ainda não conheço :S

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Salto


Com cuidado para não cair.
Ainda mais, digo.
É preciso tomar consciência e balanço, só depois poderei saltar.
Não é fácil. Não conheço o sítio para onde vou.
Mas de momento não aguento estar deste lado, o outro é capaz de ser bem melhor.
Dêem-me tempo, logo vos direi

domingo, 27 de maio de 2007

Oque somos afinal?...


já temos o caminho aberto para a generalização da eutanásia, que consiste em tratar os idosos e doentes graves como se fossem objectos gastos: deitá-los para o lixo por já não terem utilidade e se terem tornado incómodos.
Temos permitido que embriões humanos - pequenos como nós já fomos - sejam utilizados em experiências que até há poucos anos se faziam em... ratos.
E temos permitido que se esteja a avançar com a intenção da clonagem, o que significa trazer à existência seres humanos com o objectivo único de fornecerem células que serão utilizadas para nos curar de certas doenças. Condicionando a sua existência, tal como em todos es exemplos anteriores, à utilidade que possam ter para nós ... como se fossem ratos, como se fossem coisas.
Não o dizemos deste modo, mas é essa a realidade. Arquitectamos mil razões, desenhamos argumentos, pintamos palavras antigas com outras cores... mas não há forma de alterar a verdade das coisas. Nem sequer perante nós mesmos, pois sabemos muito bem, no fundo de nós, que não passamos de mentirosos, ainda que usemos palavras aveludadas. Houve, no entanto, algo de que não nos lembrámos ao longo deste desenfreado caminho: é que ao coisificarmos outros seres humanos, nos coisificamos a nós mesmos. Se virmos os outros como coisas, se deixarmos que essa mentalidade sedimente, nada impedirá que os outros nos vejam a nós... como coisas. Pois somos tão humanos, e não mais, do que esses embriões, do que esses idosos, do que esses doentes. Sendo assim, bem poderemos ir para a rua gritar pelos nossos direitos... Ninguém nos ouvirá! Se não tivermos utilidade para os outros, quem se preocupará com aquilo que somos? Teremos tantos direitos como os tais embriões, como os tais doentes, como os tais idosos... De resto, se não podemos voltar a ser embriões, viremos a ser muito possivelmente idosos e doente. Basta ouvirmos um noticiário para tomarmos conhecimento de como cada vez mais há pessoas na rua, em grandes grupos, a clamar pelos seus direitos. Mas tenho a certeza de que a única forma de conseguirmos que nos olhem como pessoas consiste em olharmos como pessoas aqueles que já começaram a ser tratados como coisas; em defendermos aqueles que não se podem defender e que já quase ninguém defende.
Essa é a única solução. Respeitar a vida humana qualquer que seja o modo de ela se encontrar concretizada. O assunto não admite excepções. Se admitirmos avaliar os mais fracos dos humanos de acordo com critérios de utilidade e conveniência, um dia ninguém poderá ficar de fora.

É preciso que façamos qualquer coisa. E sem demora

quinta-feira, 24 de maio de 2007

O que somos afinal?

Enquanto caminhamos despreocupadamente pelo caminho de atribuirmos às coisas o valor que apenas devíamos atribuir às pessoas - esperando que a posse delas pudesse satisfazer as ânsias de felicidade dos nossos corações - fomos dando, simultaneamente, passos firmes na direcção de nos considerarmos a nós mesmos como coisas.
Começámos por utilizar outras pessoas para os nossos interesses. Não, inicialmente, de forma a lesar demasiado essas pessoas - deixávamos os assassinatos e as injustiças horrorosas para os malfeitores e outras pessoas sem escrúpulos. Aos poucos, porém, vamos deixando que certas mentalidades coisificantes cresçam em nós e nas nossas estruturas sociais.
À custa de não analisarmos com profundidade essa forma de pensar, à custa de sermos superficiais e frívolos, à custa de omitirmos aquilo que devíamos ter feito, deixámos que ela se colasse por todo o lado, e o mais preocupante é que agora ela não está apenas fora de nós. Estamos, também nós, inclinados a achar razoável o assassinato da criança por nascer quando o seu nascimento, por qualquer razão, se nos torna incómodo. Não vemos nela uma pessoa como nós, mas uma coisa. E, por isso, admitimos fazer dela o que seria natural fazer com uma coisa: usá-la ou eliminá-la.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Ignorância




O mal da ignorância é que vai adquirindo confiança à medida que se prolonga como uma ideia fixa, e uma ideia fixa parece sempre uma grande ideia, não por ser grande, mas porque enche todo o cérebro. O único modo de evitar os erros é adquirindo experiência, mas a única maneira de adquirir experiência é cometendo erros ... portanto façam o que pode, com o que têm, onde estiverem, pois o maior erro que um homem pode cometer é viver com medo de cometer um erro.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Onde vou?



Hoje não tenho sono!
Na semana passada aconteceu haver algumas noites em que também nao tive sono quando as horas já eram altas. Já na outra semana anterior assim foi!
Quando viajo fico assim!
A ansia de partir não me deixa sossegar os sentidos.
Como não vou fazer nenhuma viagem, daquelas, fisicas...de comboio, de avião ...
Será que sabes do que vou fugir?
Pois...

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Linear

"Qual é o linear
entre o certo e o claculável
o previsivel
ao tangente do insano
ao inesplicavel
à idéia longe de ser palpável
uma verdade nada amavel
cheia de variaveis
LINEARES
que compõem algo torto"

terça-feira, 8 de maio de 2007

A Arte de permanecer

A Arte de permanecer jovem depende de permanecer jovem no íntimo, na mente, no coração e no espírito, em desafio às rugas e aos cabelos brancos por fora. Nosso corpo envelhece, mas o nosso corpo não é a nossa pessoa.
O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos e pouco resta a fazer além de enterrar um homem quando o último de seus sonhos está morto. O importante é termos uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que se tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais. Não só cria um espaço feliz para os que estão em seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
Envelhecemos quando me nos fechamos para novas idéias e nos tornamos radicais, quando o novo nos assusta e nossa mente insiste em não aceitar, quando permitimos que o cansaço e o desalento tomem conta da nossa alma e nos pomos a lamentar ... quando paramos de lutar

segunda-feira, 7 de maio de 2007

O Álcool é meu pastor

Cerveja gelada que estais no bar,
aguardando a sexta-feira chegar.
Venha a nós o copo cheio,
e seja feita a nossa farra,
assim na 6a como no sábado (e feriados).
O álcool nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai as nossas bebedeiras,
assim como nós perdoamos
a quem não tenha bebido.
Não nos deixeis cair no sumo,
e livrai-nos da água...

sexta-feira, 4 de maio de 2007

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Verdade verdadinha verdadeira

A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso... Por isso, sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores, sabendo que na verdade não sabemos nada

domingo, 22 de abril de 2007

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Problema matematico

Dez e dez não são vinte. Mas mais cinquenta são onze.De que falamos ?

DESPEDIDO

Um guarda nocturno sonhou que o avião do seu patrão se despenhou.No dia seguinte, de manhã, disse ao seu patrão para não voar.Os noticiários desse dia anunciaram a queda do avião ...O patrão agradeceu ao seu empregado mas decidiu que tinha de o despedir ...Porquê?

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Para resolver

No meio de uma planicie esta uma casa com apenas 4 paredes , um telhado e uma janela aberta com vidros. dentro da casa estao o joão e a Maria Mortos, e ao redor deles está uma pedra, vidros e uma poça de água. como foi que morreram o joão e a Maria?

Cume

No alto daquele cume,
Eu plantei uma roseira.
O mato do cume cresce
E a rosa do cume cheira.
Quando cai a chuva fina,
Salpicos no cume caem,
Lagartos no cume entram,
Abelhas do cume saem.
E quando o sol aparece,
No cume volta a alegria,
Pois toma a brilhar depressa,
O sol que no cume ardia.

domingo, 8 de abril de 2007

Loucura

É uma infelicidade da época, que os doidos guiem os cegos - William Shakespeare

Grandes questões ...

Será que um dia alguem me pode ajudar com tais questões?????
Porque é que os números de telefone marcados por engano nunca estão ocupados?
Se uma das nadadoras de natação sincronizada se afogar, o resto também se afoga?
Se tentares falhar e conseguires, foi um fracasso ou um sucesso?
Se a caixa negra nunca se danifica com a queda do avião, porque é que todo o avião não é feito desse material?
Porque é que os sumos de limão são feitos com aromas artificiais e os detergentes de loiça com limões verdadeiros?
Como é que se deita um boomerang fora?
Porque é que nos anúncios a pensos higiénicos utilizam liquido azul?
A quem pedem informações os policias quando se perdem?
Por que é que um homem diz que foi pescar quando não pescou nada?
Porque é que soutien está no singular e cuecas no plural?
Porque é que os pilotos Kamikaze usavam capacete?
Depois de comer, os anfíbios precisam de esperar 3 horas para saír da água?
Qual a ideia de esterilizar uma agulha a um condenado que vai receber a injecção letal?